segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Esperar para não desperdiçar - Aprendendo com a história de Jacó e Rachel.


Marcelo Mastra.  
          Foto: Juliana Fagundes 

               Salve salve galerinha abençoada, como vão? Para você que ainda não me conhece, me chamo Marcelo Mastra, tenho 21 anos, sou estudante de direito, autor da série de textos Notas de Uma Vida, ovelha do Pr. Jairo e do meu líder, além de colega de blog Daniel Machado. Em poucas palavras um SEMI-LOUCO POR JESUS.  A partir de hoje passo a ser colunista da #FamíliaNTP.
              É com muito prazer, alegria e uma vontade sem igual de glorificar ao nome do nosso Deus que posto a minha primeira contribuição para este espaço que acaba de ser inaugurado. Gostaria de dizer que quando resolvemos criá-lo, tínhamos como intenção proporcionar a você, amigo jovem, um espaço onde pudesse recarregar suas forças para a batalha diária contra o pecado, além de falar sobre assuntos que são muito presentes em nosso cotidiano. E ai, curtiu a ideia? Então vamos ao primeiro assunto da nossa história. A difícil arte de esperar em Deus e sua bendita recompensa. 
         

             Ansiedade. Quem de nós que nunca sofreu deste “mal”?  Seja para o dia de uma festa de alguém que gostamos muito, para o resultado daquele concurso ou vestibular que acabamos de prestar ou por qualquer outro motivo que esteja classificado como importante para nós, em algum dia passamos ou passaremos por isso.  Trata-se de algo normal, comum na vida de qualquer habitante deste mundo e, com cada um de nós, enquanto Geração que Escolheu esperar pelo tempo de Deus, não é diferente. Afinal, somos humanos e não extraterrestres, apesar de não pactuarmos com as coisas existentes neste mundo. Contudo, de nada adianta trazermos isto para os assuntos inerentes às bênçãos e vontades de Deus para nossas vidas. Por quê? É justamente o que veremos neste artigo.
Meus irmãos, para que possamos compreender o assunto abordado, se faz necessário a compreensão de uma coisa: Nós, enquanto igreja fazemos parte de uma geração chamada e escolhida por Deus para realizar a sua obra nesta terra e, por conseqüência do ato de aceitarmos a este, passamos a ser propriedade dele. Logo, abrimos mão de toda a nossa vontade para que o projeto dele para com as nossas vidas se realize. Portanto, todas as bênçãos que ele tem guardado para minha e sua vida, acontecerão no tempo dele e não no nosso. Existe um cronômetro divino milimetricamente calculado para que tudo aconteça no momento em que estivermos preparado e maduro o suficiente para receber sem desperdiçar. E para que o estágio esperado seja alcançado, não precisamos fazer nada além daquilo para o qual fomos convocados a fazer: A Obra de Deus. Lembro-me de uma passagem da bíblia que muito me marcou. Ela fica em Gênesis Cp. 29. De maneira resumida podemos dizer: Jacó chega ao poço de Harã conhece Rachel. Identifica-se para ela. Logo Raquel vai ao seu pai anuncia a ele que Jacó está ali. Labão reconhece o parentesco existente entre a sua pessoa e Jacó e o acolhe, dando-lhe a oportunidade de trabalhar com ele.  Passado uma semana Labão o pergunta qual é o salário que ele quer receber pelo serviço prestado. Sem hesitar, ele responde que quer Raquel como pagamento. Labão então concorda e diz que aceita. A palavra diz, no versículo 20: “Assim serviu Jacó sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareciam com poucos dias, pelo muito que a amava”. E passado os sete anos que haviam sido combinados Jacó chega até Labão a fim de reclamar o salário que  havia sido prometido. Os versículos 21 a 27 relatam ainda que após formar um banquete com todos os homens do lugar, Labão vai até Jacó e entrega Lia, sua filha mais velha. Sem entender nada, Jacó reclama dizendo: Vs. 25 – 27: “Que é isto que me fizeste? Porventura não te servi em troca de Raquel?, porque me enganaste? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra. Não se dá a menor antes da primogênita. Cumpre a semana desta, então te daremos também a outra, pelo trabalho de outros sete anos que me servirás.”
                No texto que citamos acima Raquel tipifica a benção do Senhor em nossas vidas. Labão tipifica o senhor Jesus que, quando nos chegamos a ele, nos reconhece como filho seu e nos chama para trabalhar em sua obra. Léia, a filha primogênita, é tipo da obra que temos a realizar para Deus. Meus irmãos, o que acontece conosco não é diferente do que aconteceu com Jacó. Muitos de nós, certo dia nos chegamos a Deus e nos apaixonamos pelas benções que ele tem a nos proporcionar. Colocamos nosso propósito diante dele e declaramos aquilo que achamos necessário para as nossas vidas, como forma de salário pelo nosso trabalho. Começamos então a trabalhar para Deus. E assim como o amor de Jacó por Raquel foi grande ao ponto de fazer com que o tempo de sete anos passasse como poucos dias, nossa empolgação em trabalhar para ele é tão grande que não sentimos o tempo passar. Até que achamos que já trabalhamos demais e vamos até ele cobrar a benção que nos foi prometida como forma de salário. E meus irmãos, muita das vezes não temos a maturidade espiritual necessária para entender o tempo de Deus e achamos que ele nos enganou e que tudo o que fizemos foi em vão. Quando na verdade não. Deus quer nos mostrar, através desta história bíblica que NÃO. O NOSSO TEMPO NÃO É O TEMPO DE DEUS.  Jacó chegou a Labão achando que já tinha trabalhado o suficiente para alcançar a benção que ele almejava. Para sua surpresa o pai de Raquel lhe entrega Leia, sua irmã mais velha, transmitindo a ele uma mensagem que dizia: Não meu filho. Ainda não é chegada a hora da tua benção. Mas fica tranqüilo que ela já está guardada aqui comigo. Contudo, o momento ainda não é propício. Tome a minha filha mais velha, cuide dela. Sirva-me por mais sete anos e ai então lhe dou a SUA BENÇÃO. A partir dali então Jacó aprende algo que leva para toda a sua existência, além de nos ensinar nesta passagem bíblica: A nossa benção, em todos os aspectos, nada mais é do que a mais simples consequência do  ato de fazermos a obra e esperar pelo tempo daquele que sabe de todas as coisas, o tempo de DEUS.
                E para encerrarmos, gostaria de deixar uma mensagem a você, que neste momento está chegando ao final da leitura deste artigo: Não. Não ache que Deus se esqueceu de você, ou que sua benção não vai chegar. Apenas faça sua obra. Permaneça firma em sua presença. Lembre-se que antes de aproveitar o momento de frescor e refrigério se faz necessário passar pelo deserto que é árduo e caloroso. E se mesmo assim a dúvida insistir em permanecer, vire para si mesmo e diga: Esperar em Deus é ter a certeza de que o melhor não passou, ele ainda está por vir. Basta ter fé e se entregar. Não duvide, apenas confie. É por isso que hoje não temos medo dizer: “Sim. Nós escolhemos esperar”.

Um forte abraço a todos.
Estamos juntos, #FamiliaNTP
Marcelo Mastra


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