Marcelo Mastra.
Foto: Juliana Fagundes
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Ansiedade.
Quem de nós que nunca sofreu deste “mal”?
Seja para o dia de uma festa de alguém que gostamos muito, para o
resultado daquele concurso ou vestibular que acabamos de prestar ou por
qualquer outro motivo que esteja classificado como importante para nós, em
algum dia passamos ou passaremos por isso.
Trata-se de algo normal, comum na vida de qualquer habitante deste mundo
e, com cada um de nós, enquanto Geração que Escolheu esperar pelo tempo de
Deus, não é diferente. Afinal, somos humanos e não extraterrestres, apesar de
não pactuarmos com as coisas existentes neste mundo. Contudo, de nada adianta
trazermos isto para os assuntos inerentes às bênçãos e vontades de Deus para
nossas vidas. Por quê? É justamente o que veremos neste artigo.
Meus
irmãos, para que possamos compreender o assunto abordado, se faz necessário a
compreensão de uma coisa: Nós, enquanto igreja fazemos parte de uma geração
chamada e escolhida por Deus para realizar a sua obra nesta terra e, por
conseqüência do ato de aceitarmos a este, passamos a ser propriedade dele.
Logo, abrimos mão de toda a nossa vontade para que o projeto dele para com as
nossas vidas se realize. Portanto, todas as bênçãos que ele tem guardado para
minha e sua vida, acontecerão no tempo dele e não no nosso. Existe um
cronômetro divino milimetricamente calculado para que tudo aconteça no momento
em que estivermos preparado e maduro o suficiente para receber sem desperdiçar.
E para que o estágio esperado seja alcançado, não precisamos fazer nada além
daquilo para o qual fomos convocados a fazer: A Obra de Deus. Lembro-me de uma
passagem da bíblia que muito me marcou. Ela fica em Gênesis Cp. 29. De maneira
resumida podemos dizer: Jacó chega ao poço de Harã conhece Rachel.
Identifica-se para ela. Logo Raquel vai ao seu pai anuncia a ele que Jacó está
ali. Labão reconhece o parentesco existente entre a sua pessoa e Jacó e o
acolhe, dando-lhe a oportunidade de trabalhar com ele. Passado uma semana Labão o pergunta qual é o
salário que ele quer receber pelo serviço prestado. Sem hesitar, ele responde
que quer Raquel como pagamento. Labão então concorda e diz que aceita. A
palavra diz, no versículo 20: “Assim serviu Jacó sete anos por causa de
Raquel; e estes lhe pareciam com poucos dias, pelo muito que a amava”. E
passado os sete anos que haviam sido combinados Jacó chega até Labão a fim de
reclamar o salário que havia sido
prometido. Os versículos 21 a 27 relatam ainda que após formar um banquete com
todos os homens do lugar, Labão vai até Jacó e entrega Lia, sua filha mais
velha. Sem entender nada, Jacó reclama dizendo: Vs. 25 – 27: “Que
é isto que me fizeste? Porventura não te servi em troca de Raquel?, porque me
enganaste? Respondeu Labão: Não se faz assim em nossa terra. Não se dá a menor
antes da primogênita. Cumpre a semana desta, então te daremos também a outra,
pelo trabalho de outros sete anos que me servirás.”
No
texto que citamos acima Raquel tipifica a benção do Senhor em nossas vidas.
Labão tipifica o senhor Jesus que, quando nos chegamos a ele, nos reconhece
como filho seu e nos chama para trabalhar em sua obra. Léia, a filha
primogênita, é tipo da obra que temos a realizar para Deus. Meus irmãos, o que
acontece conosco não é diferente do que aconteceu com Jacó. Muitos de nós,
certo dia nos chegamos a Deus e nos apaixonamos pelas benções que ele tem a nos
proporcionar. Colocamos nosso propósito diante dele e declaramos aquilo que
achamos necessário para as nossas vidas, como forma de salário pelo nosso
trabalho. Começamos então a trabalhar para Deus. E assim como o amor de Jacó
por Raquel foi grande ao ponto de fazer com que o tempo de sete anos passasse
como poucos dias, nossa empolgação em trabalhar para ele é tão grande que não
sentimos o tempo passar. Até que achamos que já trabalhamos demais e vamos até
ele cobrar a benção que nos foi prometida como forma de salário. E meus irmãos,
muita das vezes não temos a maturidade espiritual necessária para entender o
tempo de Deus e achamos que ele nos enganou e que tudo o que fizemos foi em
vão. Quando na verdade não. Deus quer nos mostrar, através desta história
bíblica que NÃO. O NOSSO TEMPO NÃO É O
TEMPO DE DEUS. Jacó chegou a Labão
achando que já tinha trabalhado o suficiente para alcançar a benção que ele
almejava. Para sua surpresa o pai de Raquel lhe entrega Leia, sua irmã mais
velha, transmitindo a ele uma mensagem que dizia: Não meu filho. Ainda não é
chegada a hora da tua benção. Mas fica tranqüilo que ela já está guardada aqui
comigo. Contudo, o momento ainda não é propício. Tome a minha filha mais velha,
cuide dela. Sirva-me por mais sete anos e ai então lhe dou a SUA BENÇÃO. A
partir dali então Jacó aprende algo que leva para toda a sua existência, além
de nos ensinar nesta passagem bíblica: A nossa benção, em todos os aspectos,
nada mais é do que a mais simples consequência do ato de fazermos a obra e esperar pelo tempo
daquele que sabe de todas as coisas, o tempo de DEUS.
E
para encerrarmos, gostaria de deixar uma mensagem a você, que neste momento
está chegando ao final da leitura deste artigo: Não. Não ache que Deus se
esqueceu de você, ou que sua benção não vai chegar. Apenas faça sua obra.
Permaneça firma em sua presença. Lembre-se que antes de aproveitar o momento de
frescor e refrigério se faz necessário passar pelo deserto que é árduo e
caloroso. E se mesmo assim a dúvida insistir em permanecer, vire para si mesmo
e diga: Esperar em Deus é ter a certeza de que o melhor não passou, ele ainda está por vir. Basta ter
fé e se entregar. Não duvide, apenas confie. É por isso que hoje não temos medo
dizer: “Sim. Nós escolhemos esperar”.
Um forte abraço a
todos.
Estamos juntos, #FamiliaNTP
Marcelo Mastra
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